quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Entrevistas: Marky Ramone




MARKY RAMONE: “Joey não teve nada a ver com esse CD novo”

Por Alexandre Saldanha
Fotos do molho e do Michale Graves Alexandre Saldanha/ A do Marky é divulgação

No próximo sábado, 20 de outubro, Marky Ramone e o ex-vocalista dos Misfits Michale Graves voltam ao Brasil para participar do festival Two Wheels Brazil em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Por e-mail, o ex-baterista dos Ramones conversou com o Portal Rock Press seguindo o lema de sua antiga banda: rápido e direto ao ponto. Ele afirmou que Don’t worry about me [2002] é o único disco solo de Joey e que – apesar de minimizar as brigas dentro dos Ramones - nem sequer sabia que CJ ainda tocava.

Recentemente, tanto Joey quanto CJ Ramone lançaram discos solo. Você chegou a ouvir? O que acha desses álbuns?
Esse disco solo recente de Joey que você fala foi feito a partir de faixas rejeitadas para o seu único disco solo que ele produziu em vida. Joey não teve nada a ver com esse CD novo. Quando a qualquer material do CJ, nem sabia que ele continuava tocando.

CJ disse que o objetivo de seu novo disco era trazer de volta o que realmente importa sobre os Ramones: a música. Você concorda que as brigas internas estavam tomando uma proporção maior que que a música em si?
Não, acho que não tem nada a ver. 99% [dos Ramones] era estar no palco, tocando. As brigas não eram nada. O DVD End of the Centrury focou na negatividade para comercializar um produto.

Você planeja lançar um disco novo do Marky Ramone?
Nesses dias de hoje, CDs são coisa do passado.


Quando os Ramones se aposentaram, você tinha sua própria banda - Marky Ramone and the Intruders – que se separou após alguns discos. Por quê? Você pretende formar outra banda ou vai continuar fazendo shows como Marky Ramone e convidados?
Não tenho planos de começar uma nova banda. O mundo quer ouvir as músicas dos Ramones e eu me divirto fazendo isso.

Uma vez vi você dizendo no Facebook que o livro Poisoned Heart [Phoenix Books, ainda sem tradução em português], de Vera Ramone King, é o único bom livro sobre os Ramones. Por quê?
Porque Vera fez parte daquilo tudo. Além disso, o livro foi escrito com suas próprias palavras e não com entrevistas com pessoas de fora.

Você vai lançar um livro no ano que vem. É sobre seus anos nos Ramones ou sobre sua vida como um todo?
O livro abrange toda a minha carreira como músico. Dust, the Voivods e Ramones.


Seu primeiro single com os Intruders é uma música sobre o Brasil, Argentina e Chile [“Three cheers for you”]. Quase todos os anos você vem ao Brasil, seja como DJ, para lançar sua linha de óculos de sol ou para fazer shows. Qual a importância da América do Sul para você e para os Ramones?
A América do Sul deixou a banda extremamente feliz. Ficamos extremamente surpresos com a recepção que tivemos aí!!! Tenho voltado aí sozinho desde 1997 e continuo me divertindo muito!

Há alguns anos, você tocou bateria com os Misfits. Agora você excursiona com Michale Graves, que foi vocalista dos Misfits nos anos 1990. Como surgiram essas parcerias?
Eu sabia o quanto Michale cantava vem. Achei que ele se encaixaria perfeitamente em minha banda.



Você tem planos para lancer o Marky Ramone's Brooklyn's Own Pasta Sauce [molho de tomate criado pelo baterista] no Brasil?
Ainda não tinha pensado nisso... talvez!

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